sábado, 30 de outubro de 2010

“Ô JOSUÉ, NUNCA VI TAMANHA DESGRAÇA” (Chico Science)

CONCURSO PARA CONTRATAÇÃO DE MAIS PROFESSORES EFETIVOS

Você já teve a triste experiência de ficar com disciplina sem professor durante quase todo o período? Pois é, e a a sua turma não é a única. Passou o São João, a Copa do Mundo, as eleições e os problemas permanecem. Estes períodos foram exemplos claros disso: insuficiência de professores e vagas nas turmas, gerando uma reclamação geral. Resultado: departamentos atolados de requerimentos e alunos correndo atrás de professores para se matricularem nas disciplinas (muitas vezes obrigatórias). Cursos como a Comunicação estão sem 10 matérias. Letras nem se fala! Basta dar uma olhadinha no site do DAA pra ver o grande número de matérias com professor a ser indicado. O Reitor sabe disso. Ele também sabe que boa parte disso é consequência da Reforma Universitária.

A prova de que o reitor sabe que as contratações feitas até agora estão longe de ser suficientes está aí. A REITORIA elaborou um projeto (portaria) pra DOBRAR a carga horária dos professores, dentre outras coisas, sem aumento de salário. A solução da reitoria é dobrar a exploração sobre os professores ao invés de dobrar a contratação. E ainda somos obrigados a ver propagandas da “maravilhosa expansão” da UFS no site, jornais e outdoors espalhados pela cidade. É muita cara de pau!

O papel de um DCE é estar ao lado dos estudantes e professores para lutar por concurso público. Mas, infelizmente, nós nem sequer temos um DCE. Quem foi à Audiência Pública no período passado, viu foi atual gestão do DCE se comportar como assessor do reitor, criticando todos os estudantes que estavam lá cobrando explicações e melhorias na UFS. Não dá mais para esperar. Precisamos de concurso para contratação de professores suficientes, já!

Professores efetivos garantem o verdadeiro sentido da universidade o ENSINO,PESQUISA e EXTENSÃO.

Se falta dinheiro para bancar essa expansão a solução defendida pela reitoria é mendigar dinheiro pra Empresas e Fundações e ficar refém delas. Nós queremos uma expansão de verdade, com autonomia da Universidade, pois ela deve estar a serviço dos trabalhadores e do povo brasileiro. Por isso, defendemos maior investimento público nacional com 10% do PIB para a educação, que é uma proposta histórica feita pelo movimento de educação (professores, estudantes e técnicos) desde a Constituição Federal, para que a educação pública seja prioridade, pra não deixar virar privada.

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